OBS.:
A presente pesquisa que enuncia um total de 20 auxiliares e técnicos/game designers*¹ atuantes na fase de desenvolvimento e teste do Phantasy Star IV - End of The Millennium no estabelecimento da SEGA (Japonesa e Europeia), tem como objetivo explorar o que cada membro da equipa efetuou durante a fase de produção do jogo, e porque é que a equipa foi organizada dessa mesma maneira, tendo em conta que certas informações não estão completamente disponíveis e/ou devidamente explícitas para utilizar na realização desta pesquisa.
PHANTASY STAR IV - STAFF TEAM
Diretores: Rieko Kodama, Tohru Yoshida, Kiyoshi Takeuchi
Conceito Original: Kazuyoshi Tsugawa, Akinori Nishiyama, T. Yoshida
Programadores: Yoshiaki Endo, Daisuke Yamamoto, Masatoshi Shibata, Makoto Funabashi
Script: A. Nishiyama
Direção de Som: I. Takeuchi
Sistema de Batalha: K. Tsugawa, Y. Endou, M. Hunabashi
Design Gráfico dos Monstros: K. Tsugawa, T. Yoshida, A. Nishiyama, T. Mori
Design Gráfico do Campo: R. Kodama
Design dos Personagens: T. Yoshida
Design Mecânico: K. Tsugawa, A. Nishiyama
Design dos Mapas: T. Yoshida, A. Nishiyama, K. Tsugawa, T. Mori
Design dos Objetos: A. Nishiyama, K. Tsugawa, T. Yoshida, R. Kodama
Design da Fonte: A. Nishiyama
Plano dos Eventos Visuais: T. Yoshida
Plano dos Eventos Papaet: A. Nishiyama
Programação dos Eventos: D. Yamamoto
Assistente de Programação dos Eventos: M. Shibata
Gráfico dos Eventos Visuais: T. Yoshida, R. Kodama, K. Tsugawa, T. Mori
Composição Musical: I. Takeuchi, M. Nakagaki
Programação do Som: I.T., Y. Kashima
Efeitos Sonoros: I.T., M. Nakagaki
Direção: R. Kodama, T. Yoshida
Arte da Capa Japonesa: Hitoshi Yoneda
Arte da Capa Japonesa: Boris Vallejo
Produtor: Jerry Markota
Gerente do Produto: Jaime Wojick
Coordenador: Masanobu Tsukamoto
Tradução de Texto: Shippy Ohka
Editores de Texto: Jerry Markota, David Forster e David Wood
O facto que o mesmo trabalhador ocupou vários cargos (como por exemplo K. Tsugawa a tratar do sistema de batalha, design gráfico dos monstros, design dos objetos e mapas, etc.) e vários grupos de trabalhadores a trabalharem em várias partes do desenvolvimento (K. Tsugawa, T. Yoshida a trabalharem juntos no desenvolvimento de monstros e mapas, entre outros), só mostra que não é preciso de uma equipa colossal com cada indivíduo a fazer uma coisa diferente, trabalho de equipa, divisão correta de tarefas pelos trabalhadores, esforço e confiança nos parceiros de trabalho dará bom fruto.
Isto também mostra o facto que existem game designers que são jack of all trades, ou seja, têm várias capacidades em vários tipos de áreas, fazendo com que o orçamento do jogo não seja tão caro e que haja uma linguagem de representação (tanto quanto ao grafismo como música, história, etc.) sempre definida e presente ao longo do jogo. O que nem sempre é o caso em jogos de maiores equipas em que (vamos supor) são compostas por 100~200 trabalhadores, 10 dos quais trabalham em texturas, terão todos resultados com algumas diferenças que depois juntando esses resultados poderá não dar um resultado bom, porque é identificável que sujeito X teria mais jeito para isto e que sujeito Y teria mais jeito para outra tarefa mesmo sendo dentro do design de texturas.
O que pretendo dizer é que, às vezes, quanto menos melhor. Resulta em menos confusão e mais produção, acabando com um projeto com um estilo homogéneo e bom.
*¹ não existe ao certo uma lista correta de todos os membros que trabalharam na equipa, os seus cargos e em que quantidade (nem mesmo nos end-game credits), que indique com precisão todas as funções de todos os trabalhadores devido a problemas que também nunca foram intrinsecamente explorados. A equipa mostrada nesta pesquisa foi baseada numa lista da wikipedia e uma verificação de tentaiva e erro comparando com as equipas dos jogos anteriores de Phantasy Star.


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